Nota do Mnu Bahia de Apoio à Chapa 3 – Rosalina e Vera para a Reitoria da Unilab

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O Movimento Negro Unificado da Bahia manifesta seu apoio à candidatura das professoras Rosalina Tavares e Vera Rodrigues à reitoria da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Acreditamos que a chapa 3 representa, de forma legítima, os princípios da democracia, do compromisso com a população negra e da luta antirracista, valores que sempre pautaram nossa atuação histórica.

Ao longo de sua trajetória, a Unilab tem sido um espaço fundamental para a produção de conhecimento afrorreferenciado e para a integração entre o Brasil e os países africanos de língua portuguesa, garantindo o acesso da população negra a uma educação superior de qualidade. Reafirmamos que a defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade é parte do nosso compromisso com a construção de uma sociedade sem desigualdades.

Repudiamos com veemência qualquer forma de violência dentro do ambiente acadêmico, especialmente a cena lamentável protagonizada por um pró-reitor da instituição, que quase chegou às vias de fato ao agredir verbalmente um estudante. A universidade deve ser um espaço de respeito, debate de ideias e pluralidade, e não de intimidação e agressões. Situações como essa são inaceitáveis e merecem apuração rigorosa.

O MNU sempre esteve na linha de frente da luta por democracia, contra o racismo e pela vida. Nesse sentido, reforçamos que a candidatura que melhor representa esses princípios é a chapa 3 – Rosalina e Vera.

Seguimos firmes na luta por uma Unilab verdadeiramente democrática, que respeite sua comunidade acadêmica e cumpra seu papel estratégico para o Brasil e os países parceiros da Lusofonia Afro-Brasileira.

Por uma Unilab democrática e antirracista! Toda força para Rosalina e Vera!

Movimento Negro Unificado – Bahia

Sobre

Movimento Negro Unificado (MNU) é uma organização pioneira na luta do Povo Negro no Brasil. Fundada no dia 18 de junho de 1978, e lançada publicamente no dia 7 de julho, deste mesmo ano, em evento nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo em pleno regime militar. O ato representou um marco referencial histórico na luta contra a discriminação racial no país.