Na última sexta-feira, 25 de julho de 2025, o Colégio Estadual Dom Climério Almeida de Andrade – Tempo Integral (Urbis VI) foi palco de mais um encontro potente do Seminário Movimento Negro, Educação e Cultura, promovido pelo MNU Bahia. A terceira edição do evento reafirmou o compromisso com a luta por uma educação antirracista, plural e transformadora, reunindo dezenas de educadores, estudantes, militantes e representantes de movimentos sociais da região sudoeste da Bahia.
Com uma programação intensa e participativa, o seminário contou com mesas de diálogo, oficinas pedagógicas, apresentações culturais e espaço para articulação territorial. O evento também prestou uma emocionante homenagem à ativista Elizabeth Ferreira Lopes, fundadora do Pré-Vestibular Dandara dos Palmares e da primeira Casa de Estudantes Quilombolas do Brasil, referência na luta por acesso à educação e valorização da juventude negra e quilombola.
O público presente demonstrou forte adesão e engajamento com as propostas debatidas, o que reforça a importância de ampliar espaços de formação política, reflexão pedagógica e celebração da cultura afro-brasileira nos territórios.
A iniciativa é uma realização do Movimento Negro Unificado – Bahia, com apoio financeiro da CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviço, e parceria com a Coordenação de Educação Antirracista, Relações Étnico-Raciais e Diversidade (CEARD) da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, e com o Projeto de Educação e Multiculturalismo da UESC.
O seminário também contou com apoio local da direção do Colégio Dom Climério, do VDC Hip Hop, do Centro de Educação e Cultura Ernertina Maria Souza e de diversas lideranças e instituições comprometidas com a pauta da equidade racial.
Durante o evento, também foi realizada a eleição da nova Coordenação Municipal do MNU em Vitória da Conquista, fortalecendo a organização local da militância negra no município e renovando o compromisso com a continuidade da luta.
Com conquistas significativas em cada edição, o Seminário Movimento Negro, Educação e Cultura segue fortalecendo territórios e redes, conectando história, identidade e formação crítica por uma Bahia sem racismo.
Abaixo, alguns registros do Seminário