No Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB), a Bahia celebrou com força ancestral a etapa do Projeto de Sinalização e Reconhecimento dos Lugares de Memória dos Africanos Escravizados.
No dia 18 de Agosto de 2025, representando a Coordenação Estadual do MNU Bahia, Edval Serpa e Raimundo Bujão marcaram presença nesse momento histórico de afirmação da memória negra e reparação simbólica.
Durante o evento, foi realizada uma visita técnica ao Cais da Cidade Baixa, onde foi inaugurada a placa de reconhecimento. O local foi escolhido por sua importância histórica: antes da proibição do tráfico atlântico em 1831, o cais foi ponto de chegada de milhares de africanos escravizados, sendo posteriormente utilizado também no tráfico interno. A sinalização do espaço é um gesto de memória e justiça, que resgata a verdade sobre os caminhos da escravidão no Brasil.
Nosso agradecimento especial à Moema Carvalho Lima e ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania pelo convite ao MNU Bahia e pela condução comprometida dessa iniciativa que honra os passos dos que vieram antes de nós.
Fotos: Neo Santana/MDHC